ECO MOVEMENTS
Videoperformance (2023)
Duração: 17 minutos.
Sinopse:
Projeto de dança focado na ansiedade climática e em como a resiliência climática pode ser alcançada por meio da dança e do movimento. A pesquisa artística resultou em duas instalações coreográficas eco-performativas e uma videoperformance, além de workshops e conferências de ecoperformance.
No contexto atual, profundamente marcado pela crise ambiental (a crise da relação com o meio ambiente), a ansiedade climática é cada vez mais comum. O termo “eco-ansiedade” tomou forma no campo da psiquiatria desde 2017. Ao abordar essas preocupações, a Plastic Art Performance Collective propõe métodos e técnicas de movimento coreográfico/performativo que podem ser adotados em um nível individual e podem se tornar um recurso para uma resiliência climática.
Eco-Movements traduz a estrutura conceitual e o método de desempenho ecológico em um plano coreográfico, com foco na interconectividade dos corpos na terra, na fusão entre ambiente e natureza, dimensões inseparáveis na criação coreográfica. Esse videoarte é um manifesto artístico de dançarinas performers que fazem parte de um rizoma comunidade em resistência.
PLASTIC ART PERFORMANC COLLECTIVE (ROMANIA)
Coletivo de jovens artistas com sede em Bucareste, Romênia, que trabalha juntes desde 2020 dentro da Associação Cultural MACAIA. Dirigido pela artista performer Alinaa Tofan, o coletivo explora as ferramentas da arte-performance, videoarte, fotografia, soundart, novas mídias e antropologia cultural para apresentar intervenções públicas e experiências imersivas que mudem a a visão das pessoas na Europa e alem sobre sua relação com a natureza e seu papel dentro dela.
ALINA TOFAN (Bacău, Romania, 1994)
Atriz que trabalha no campo das artes contemporâneas, que pode abranger várias formas de atuação, incluindo cinema, teatro, dança, terapia artística e muito mais. Atualmente, ela é estudante de doutorado na Universidade Nacional de Artes (UNArte) da Romênia – Arte Visual. Sua área de prática explora formas únicas de comunicação com todos os sentidos. Seu objetivo é expressar o maior número possível de sentimentos por meio do corpo. Cocriadora do Plastic Art Performance Collective, ela vem introduzindo o conceito de ecoperformance no cenário artístico cultural da Romênia desde 2020. Seu coletivo de arte propõe uma reciclagem simbólica dos remanescentes do capitalismo globalizado (como ele é sentido no contexto cultural e social romeno desde os anos 90 até agora); um raio X da distância interposta pelo filtro plástico do consumo entre as pessoas e o ambiente natural.
GEORGIANA VLAHBEI (Bucharest, Romania, 1989)
Documentarista visual em pesquisa etnográfica/antropologia cultural nos últimos 10 anos. Sua carreira fotográfica começou em 2014, com eventos e festivais de rua. Em 2020, ela fez sua primeira exposição de fotografia conceitual. Desde 2020, como parte do coletivo Plastic Art Performance (do qual é cofundadora), ela contribui com conceitos de eventos imersivos/performativos, instalações de foto-vídeo, criação de conceitos fotográficos, exposição em galerias em Bucareste e Constança, sendo publicada em várias revistas internacionais; além disso, durante o ano passado, ela descobriu um apetite por cenografia/design de cenários e figurinos – produzindo instalações de arte de objetos para as intervenções performativas do grupo. Paralelamente, ela explora ilustração e gráficos digitais, formatos de micro-videoarte e upcycling.
GABRIEL DURLAN (Onesti, Romania, 1989)
Diretor, roteirista, editor e fotógrafo. Formou-se em Direção de Cinema pela Media University (2012) e Mestrado em Cinema Documental pela UNATC (2020). Seus trabalhos fotográficos e de videoarte foram apresentados no ICR Paris, White Gallery Barcelona, Arcub, Elisabeta Space, Kube Gallery, Carol 53, Avanpost, Rezidența BRD Scena9 em Bucareste. Seus filmes foram exibidos em vários locais da Romênia e selecionados em festivais como Bucharest International Experimental Film Festival, Sehsüchte International Student Film Festival, Cinemaiubit, Independent Producers International Film Festival, Bucharest International Dance Film Festival, Moovy Tanzfilmfestival, BUZZ International Film Festival, Filmul de Piatra, One World Romania, Astra Film Festival. Ele está sempre em busca de conceitos e estruturas narrativas que possam gerar novas formas de linguagem cinematográfica nos gêneros documentário, ficção, experimental e vídeo musical.
ALEXANDRU CLAUDIU MAXIM (Onesti, Romania, 1990)
Artista visual e editor de vídeo. Suas atrações gravitam em torno do absurdo, da ironia e de uma ampla gama de emoções densas, genericamente denominadas “humanidade”. Suas obras seguem três linhas conceituais principais: a impossibilidade de evitar a morte e como isso tem se tornado cada vez mais irrelevante no imaginário contemporâneo, embora apenas os ideais tenham mudado; a passagem do tempo e a escolha de vivê-lo entre o barulho e a quietude, a abundância ou o nada – cada um desses conceitos com suas próprias representações e inter-danças; o amor como um meio de estar constantemente presente. Ele é uma presença marcante no cenário artístico romeno e membro do grupo artístico Pastila Roz (Pink Pill).
@plastic.mar