XAMA
Sábado 25 de janeiro de 2025, 20h.
Performance sonora-instalativa, duração: 75 minutos.
Sinopse:
É distribuído para o público um folheto com indicações para leitura performativa de uma partitura oral em voz alta. Um grupo de seis mulheres atravessa o espaço portando uma túnica branca e um copo d’água na cabeça. Param de frente para o público. Projeção em seus corpos junto a mixagem do DJ, ao vivo. Elas proferem o texto em voz alta. Diferentes tons, e ritmos: mais rápidos e lentos, altos e baixos. O público é convidado a interagir. Partituras dos restos de copos, águas e túnicas entre mulheres. O que pode acontecer?
A gravação da performance será disponibilizada, após a performance, em pequenas caixinhas de som.
“Desire, um fogo voraz, que consome tudo, Corpos, terra, alma — capitalismo sem fim. A natureza agoniza, ecoa em desespero.
Enquanto a arte, liberdade clama,
Bolsonaristas vivem, in vitro,
Laboratório de vidas vazias.
Agonia política, drama sem saída,
Abortamos tuas proles!
Em escambo ritual
Sonhos de cobertura vegetal, líquidos jorrando,
Corpos e matas, em conversas selvagens.
Um grito de vida, contra o horror, a destruição,
Um refúgio na natureza, ainda que o céu desabe.
MARCELA CAVALLINI (Cascadura, RJ, Brasil, 1982)
Artista multimídia, pesquisadora e professora. Doutoranda em Artes Visuais pelo PPGAV/UFRJ e Mestre em Estudos Contemporâneos das Artes no PPGCA/UFF. Licenciada em Dança pela Faculdade Angel e profissional em Dança Contemporânea pela Escola de Teatro e Dança Fafi-ES. Está vinculada ao BRISA Lab, laboratório de pesquisa de Arte+ Performance + Mídia + questões Ambientais, onde é integrante do projeto Territórios Sensíveis: Baía de Guanabara» com comunidades pesqueiras. Foi professora do projeto Geração Conectadas no Sesc São Gonçalo (RJ) onde ofereceu o Curso para Terceira Idade de Smartphone e Práticas Corporais. Também atuou no Laboratório de Corpo e Criação em Dança para pessoas com Síndrome de Down no Sesc Ramos (RJ). Nas artes, a partir da perspectiva social, cria práticas participativas e baseadas em experiências corporais- imersivas. Dentre as obras colaborativas, destacam-se: Estampar Movimento em Cor, Scarpin-me e Perseguidas “eu gosto de ser mulher”. Com o trabalho videográfico desenvolvido junto ao Coletivo Marcas D ́Água integrou a I Bienal Black Brasil, I e IlI Festival Internacional de Ecoperformance, Perfídia Festival de Performance e Novas Mídias, Exposição GreenMinds no Centro Cultural dos Correios de Rio de Janeiro e na Revista ClimaCom. com performance, dança e instalação Feiticeira e Apocalipxon.
@marcasdagua
amigues
* Conceição Carlos/ @conveicaocarlospernalta
* A Cecilia @a_cecilia_
* Jo.el.mar @joviajalua
* Roberta Mendonça @bethamendonca10
* Krishna Naira – @krishna_naira