TE CUIDA, QUE O RIO HÁ DE FAZER NOSSAS CABEÇAS
Sexta feira 24 de janeiro, 20h.
Performance, duração: 60 minutos.
Sinopse:
A ação propõe a reflexão sobre corpo, memória e território através do movimento dos corpos que necessitam deixar suas localidades para trilhar e conquistar outros caminhos. Trazendo as águas como fundamento que nos unem pelos sonhos, pelos corpos, pelo amor e honra; em posição ortostática, o artista descalço, vestindo uma calça e camisa social, na altura do abdômen segura com as mãos um aquário de vidro, redondo e grande, contendo água do rio ou mar.
Caminha fazendo um deslocamento, movimenta os braços fazendo movimento espiralar com a água dentro do aquário enquanto observa e no bolso esquerdo da camisa, localizado sobre o coração, estão fones de ouvido conectados a um aparelho reprodutor de áudio (tipo MP3), em que, o público pode escutar um diálogo do artista com os pais em uma de suas partidas e juntos entendem o que elas têm tanto para ensinar sobre os assuntos.
WALEFF DIAS (Macapá, Amapá, Brasil, 1993)
Vive e trabalha entre o Estado do Rio de Janeiro e o Amapá. É psicólogo, artista interdisciplinar e pesquisador, mestre em Artes Visuais (PPGAV-UnB) e doutorando em Psicologia (PPGPsi-UFF). Através da aparição – em suas diversas manifestações, como performance, fotografia, instalação, audiovisual e textos – em sua poética, dedica-se ao combate à violência antinegra por meio dos eixos: o impacto da mestiçagem; o dilema incontornável de ser homem negro e as masculinidades para além da persecutória oferecida a homens negros pelo Ocidente; e a diáspora geográfica, social e cultural, ou, em outras palavras, memória, saudade e a honra aos antepassados. Participou de exposições, festivais e mostras coletivas, como a 28a Salão Anapolino de Arte – Anápolis/GO (2024), 1a Bienal das Amazônias: Bubuia – Belém/PA (2023), Dos Brasis: Arte e pensamento negro – São Paulo/SP (2023), Festival Lacração: Arte e Cultura LGBT+ – Vitória/ES (2019) e 4a Ed.Festival Corpus Urbis – Oiapoque/AP (2018). Roteirizou e dirigiu o curta-metragem “Lembrar que a dor não é o único jeito de existir” (AP, 2022, 16 min), exibido em alguns festivais e mostras, como a 19a FIM Festival Imagem-Movimento – Macapá/AP (2024), Infinita: Festival de Cinemas Negros e Indígenas – Fortaleza/CE (2024), IV GRIOT – Curitiba/PR (2023), 24o Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte – Belo Horizonte/MG (2022) e o 15o Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul – Rio de Janeiro/RJ (2022).
@waleff.dias